Como é o setor de achados e perdidos da escola dos seus filhos? As coisas ali parecem se reproduzir espontaneamente? Com a pilha de casacos nas alturas, a direção da escola não sabe mais o que fazer e, por falta de espaço físico, já avisa que precisa doar os objetos perdidos ao final de cada semestre e logo a pilha cresce de novo?
Achados e perdidos superlotados são comuns, mesmo em escolas públicas. Por que será que isso acontece até em tempos de desemprego e crise econômica? Fazemos de tudo para economizar e sabemos o quanto nos custa o material da escola todo início de ano. É incrível como mesmo assim deixamos o setor de achados e perdidos abarrotado de casacos, potes plásticos em excelente estado, garrafinhas, lancheiras e até aparelhos eletrônicos (!).
Precisamos, pais e escola, combater desperdício de dinheiro, energia e espaço aproveitando para educar para o consumo consciente e podemos usar a observação dos achados e perdidos na escola como oportunidade: afinal como não dão falta daquilo que tanto “precisaram”, pediram e ganharam. Não é fácil combater uma cultura que valoriza apenas produtos recém saídos das lojas, mas vale a pena tentar.
Jogar no lixo só o que é lixo
O que não nos serve pode servir para alguém. Lixo de verdade, é aquilo que não serve para ninguém. Se o objeto estiver bom estado – mas não tiver mais serventia – ensine a doar, trocar ou repassar a um custo de usado para quem ainda pode utilizar. Já falamos sobre isso aqui: grupos de trocas online ou mesmo no pátio da escola ajudam enfraquecer o desperdício.
Comprar só o necessário
Consumo consciente não se traduz por deixar de comprar. Consumo consciente é comprar o que realmente é necessário. E saber diferenciar o que é necessidade de vontade que dá e passa. Afinal, de quantos casacos eles precisam?
Identificar o material
Encontrar o dono de um casaco perdido sem o nome da criança é muito mais difícil. Existem modernas etiquetas autocolantes que podem ser personalizadas, canetas marcadoras de tecidos permanente e a velha estratégia de bordar.
Cuidar do material
Conversar com as crianças sobre a importância de cuidar do material, que será usado durante o ano e ainda poderá ser reaproveitado depois, por eles mesmos, seus irmãos ou terceiros. Manter um ritual anual ou semestral de ver o que está em bom estado antes de ir às compras para que vejam que mesmo materiais quase descartáveis podem ter uma sobrevida maior que um ano e por isso devem ser bem cuidados durante as aulas. As crianças ainda vão, eventualmente, perder as coisas. Isso acontece. Nossas conversas e exemplo ajudarão a formar um cidadão consciente no futuro. Educar passa por aí.
Escolha materiais duráveis
Se a borracha se esfacela no primeiro uso, se é impossível apontar o lápis ou se as canetas hidrográficas falham, é difícil fixar a mensagem do cuidado e do não desperdício. E talvez seja por isso que crianças e adolescentes acabem pensando que o material do estojo escolar é descartável: “perdeu, falhou? compra outro” pode ser a mensagem que passamos quando escolhemos materiais apenas pelo preço que muitas vezes sacrificam a qualidade em prol do licenciamento com personagens infantis e times de futebol e das campanhas de publicidade massivas. Nas papelarias, precisamos estar muito atentas para refletir que nem sempre o mais caro é o melhor, especialmente quando falamos em licenciados (produtos com personagens), que precisam repassar para o preço final os custos das licenças e da comunicação de massa com custos exorbitantes (especialmente as dirigidas às crianças, que repudiamos).
E quando falamos em materiais escolares duráveis, feitos com matérias primas de qualidade, livres de publicidade infantil, sem licenciamento, estamos falando da Mercur, que nos encantou justamente pela sua decisão de ir se livrando das licenças por entenderem que a ostentação de personagens compete com o processo de educação. Visite a página e compreenda por que o Milc decidiu fazer sua primeira parceria com uma marca com esta tradicional e moderna indústria brasileira: www.mercur.com.br/descobertas/.
* Sim! Este é um publieditorial – Antes que alguém diga: “Ué, mas vocês não são contra as marcas? Como podem estar falando de uma marca agora?”, quem nos conhece já sabe que entendemos que os valores humanos devem estar acima dos interesses das empresas. É esta nossa visão e ela permeia este post aqui. Para saber mais sobre parceria Milc-Mercur, clique aqui. Para conhecer o site da Mercur, clique aqui.
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