O Dia das Crianças se aproxima e começamos a perceber a profusão de apelos publicitários querendo transformar um produto qualquer no sonho de consumo da garotada. Nós, os pais, estamos na expectativa de sair às compras, cartão de crédito em punho e até dispostos a encarar mais um parcelamento para realizar o sonho dos nossos pequenos.
Contudo, mal conseguimos lembrar qual presente demos no ano passado. E quando lembramos, nem sabemos onde está. É certo que está em algum baú, em alguma caixa, gaveta ou sob as montanhas de novos brinquedos que nossos filhos ganharam desde o ano passado. Se não tiver sido algo significativo, ele já foi esquecido.
Se olharmos com cuidado vamos reparar que nossos filhos possuem brinquedos demais e brincam com dois ou três que são os favoritos. Estes são os significativos.
A verdade é que a quantidade de objetos pode ser proporcional à distância, à ausência e ao vazio. Como os nossos pertences de adulto, os brinquedos às vezes são usados para preencher vãos. A questão é que os objetos em si não suprem vazios, coisas não se tornam presença.
O Coletivo Infância Livre de Consumismo convida você a refletir conosco sobre o que realmente é capaz de fechar estes espaços. Queremos saber quais são as suas ideias para que, no Dia das Crianças, a gente consiga tirar o foco do consumismo. Use este espaço para compartilhar histórias de como sua família costuma comemorar o Dia das Crianças. Conte qual a importância sua e do presente neste contexto. Que atividades interessantes podemos fazer com nossos filhos?
Queremos saber se tantos objetos são mesmo necessários para fazer nossos filhos se sentirem homenageados nesse dia. O que nós, pais e mães, podemos proporcionar aos nossos filhos para que se sintam preenchidos pelo amor?
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