destaque_home / milc / 1 de abril de 2015

Empresas Conscientes – o que é bom tem que celebrar!

Quando falamos em “Infância Livre de Consumismo”, muita gente acha que somos contra consumir qualquer produto infantil ou que consideramos todos os empresários e publicitários “vilões”. Já explicamos aqui a grande diferença entre consumo e consumismo. Consumo é a aquisição de bens necessários, consumismo é o exagero, o excesso, é quando consumimos por impulso ou somos “levados” a consumir por um estímulo ou crença de que aquele bem possa acrescentar “algo de positivo” em nossas vidas.

Ser contra o consumismo significa propor uma escolha consciente de produtos e serviços (para nós e nossos filhos) e é isso que nós, do MILC, procuramos fazer. Por isso, nestes três anos de serviços prestados, apontamos erros, indicamos responsáveis, aprendemos sobre legislação de proteção à infância e formamos uma ideia como deveria ser o funcionamento da oferta de produtos para crianças e da comunicação/marketing num mundo ideal.

Imaginamos, nas nossas utopias, que as empresas podem gerar lucro, empregos, divisas, PIB, impostos sem precisar atentar contra o ser humano: uma empresa pode produzir sem escravizar, por exemplo. Uma empresa pode criar seus produtos para serem úteis e não para serem objetos de desejo impulsivo. Uma consultoria de marketing pode criar estratégias para vender seus produtos pelos seus atributos e não pelos valores intangíveis adicionados pelo marketing. Uma agência de publicidade pode anunciar os produtos dos seus clientes em ser perniciosa em relação às crianças.

Chegamos num ponto em que apontar os erros e as responsabilidade deixou de ser suficiente, em que a demanda por proteção vinda da sociedade e do Estado nos parece um sonho distante. Por isso, começaremos também a compartilhar as soluções e descobertas,  vamos valorizar aquilo que já está sendo feito de bom no mercado. Não temos como investigar e garantir que todo o seu processo de produção seja positivo, mas temos como perceber se a maneira como uma marca cria, anuncia e vende seus produtos é ou não ofensiva aos direitos da criança.

Ao descobrirmos empresas que mudaram suas práticas de marketing de maneira positiva, vamos passar a compartilhar, celebrar, valorizar e incentivar. Com o tempo, serão muitas e esperamos que não ofender as crianças seja mais que obrigação, mas também um diferencial nas vendas das empresas de bem.

Se você descobriu uma marca bacana que respeita a criança, não licencia personagens e não anuncia diretamente para as crianças, compartilhe com a gente!

Imagem da web.


Tags:  alternativa de consumo consumo consciente licenciamento publicidade infantil solução

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Mariana Sá




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